29 abril 2006

Pipinho ganhou

27 abril 2006

Momento Kodak

Sá Pinto terá festa a condizer com estatuto


O Sporting quer homenagear o jogador que se tornou o símbolo daquele clube e prepara um jogo de despedida, já que o mesmo não fará mais qualquer partida da Liga devido ao castigo de 2 jogos.
Para participar no jogo de homenagem dois treinadores foram convidados e aceitaram o repto. Do lado da equipa de Sá Pinto estará Jaime Pacheco e na equipa adversária Artur Jorge. Em relação aos jogadores, estão já confirmados nomes como Paulinho Santos, Jorge Costa (ex-FCPorto) e Bruno Alves (FCPorto); Mozer (ex-Benfica) e Petit (Benfica); Tiago e João Pinto(Boavista); Ávalos e Bruno (Nacional); Geromel, Cléber, Dragóner, Rogério Matias e Flávio Meireles (Guimarães).
Como desta vez, Michael Schumacher não se mostrou disponível para participar neste "amigável", a organização enviou convites a celebridades como Mike Tyson e Van Damme na esperança que pelo menos um deles, possa participar neste jogo.
Todos os jogadores fizeram questão de afirmar que querem dar uma despedida memorável a Sá Pinto, ao nível do que ele sempre nos habituou.

Adivinha do dia

Que alta personalidade da nossa sociedade jantava (com evidente cumplicidade) com Carolina Salgado, a ex-namorada de Pinto da Costa, num restaurante da mui nobre Invicta?

26 abril 2006

Adeus Sá Pinto, Artur Jorge nunca te esquecerá

A Comissão Disciplinar da Liga de clubes aplicou dois jogos de suspensão a Sá Pinto na sequência do cartão vermelho mostrado ao jogador do Sporting no encontro de domingo com a Naval. O castigo antecipa o final da carreira do capitão dos «leões», que tinha já anunciado que não iria jogar para lá desta época.
in Maisfutebol
O Futebloguês foi à procura de Sá Pinto e conseguiu uma última declaração do ainda jogador sportinguista:

Confirmado ?

Para ti, Rei Leão

A ilusão das aparências

25 abril 2006

5ª Dimensão


Hoje abri o site d'A Bola e vi que a capa era azul-fcporto. Por momentos pensei que estava num qualquer universo paralelo, num mundo que fosse o reflexo da imagem deste. Um mundo em que o FC Porto tinha mérito nas suas vitórias, num clube que tivesse contado com guarda-redes como Mlynarczik, Zé Beto, Vitor Baía, Helton, uma baliza guardada por defesas da craveira de Branco, Aloísio, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade, Jorge Costa, João Pinto. Um clube em que o seu meio campo estivesse recheado de estrelas que espalhavam a sua magia pelo relvado, jogadores como Emerson, Paredes, Alenitchev, Deco, Lucho Gonzalez. Que as suas ínumeras conquistas nacionais e internacionais se devessem a goleadores como Madjer, Gomes, Domingos, Jardel, Mccarthy. Um clube orientado e conduzido a um currículo sem igual na Europa por treinadores como José Maria Pedroto, Bobby Robson, António Oliveira, José Mourinho. Uma 5ª dimensão em que o clube fosse de alguma forma valorizado pelo que tem feito.
Mas depois olhei a capa com mais atenção e vi do que se tratava. O jogo do campeonato foi hà 4 dias, já lá vai, como todas as conquistas que nos querem fazer pensar que são efémeras. Afinal voltou tudo à normalidade, voltámos a ser feios, porcos e maus.

Agora desiludiste-me, Filipa

Dúvida do dia

Dois rostos, duas cores de cabelo - muitas semelhanças. E uma questão que se levanta: qual deles faz rir mais os portugueses?

24 abril 2006

A incompetência continua

Depois de Pepe, João Paulo. Mas felizmente temos o Hugo.

23 abril 2006

Campeão Nacional 2005/2006 : F.C. PORTO


Agora sim, é matemático. Acabou o campeonato, ou melhor, acabou a dúvida para o ponto principal. Restam as lutas pela Champions e a dos aflitos. O título é do Porto e é merecido ! Parece cliché mas é verdade, se houve título que me soube a justo e que não tem a sombra do "favorecimento" foi este. Parabéns Campeões !
Vou fazer um breve apanhado do que, na minha opinião foi este ano para o FC Porto:
1- Adriaanse continua a não prestar. Não há campeonato ou dobradinha que o valhe. Tem o mérito de ter recuperado Quaresma e Pepe, mas por outro lado "estragou" Diego, Jorge Costa, Baía e Postiga.
2- Falhou em vários momentos, andou quase meia época com um sistema para a meio alterá-lo, com resultados é certo, mas sem futebol. O futebol do 3-3-4 é muito directo, chuto prá frente que ... à frente tem gente.
3- Andou meia época a jogar sem trinco e a perder jogos (principalmente na champions) por causa disso. Foi preciso meia época para perceber que estava errado, prova disse é que Paulo Assunção não mais saiu da equipa. Outra falha em termos de jogadores, contrata Sonkaya e este nem ao banco é chamado, 100% de responsabilidade neste caso.
4- Postiga foi embora. Porquê ? Jorge Costa saiu, titular não seria, mas será que não fazia o papel de P. Emanuel? Baía. Helton está sem dúvida em melhor forma (ainda só sofreu um golo e de penalty), mas terá sido a melhor altura para abancar Baía (erro contra o Estrela), é assim que motiva e mostra que confia nos seus jogadores ?
5- Fraca leitura de jogo, péssimas substituições, jogos a acabarem sem fazer uso de qualquer uma das 3 substituições permitidas, a maioria destas era efectuada aos 80 minutos. Será normal ?
6- Não gosto do blackout, mas sem dúvida, calar-se foi a melhor coisa que poderia ter feito.
7- Com uma equipa com o melhor lote de jogadores em Portugal, qualquer treinador arrisca-se a ser campeão.
8- Infelizmente, vou ter de levar com ele mais um ano. Será que a sorte o acompanhará ?
9- Pinto da Costa acaba com Carolina Salgado (reparem no duplo sentido) - fundamental - pode ser que agora se concentre na equipa.
10- O Futebloguês estreia-se no ano em que o FC Porto se sagra campeão. Haverá início mais auspicioso ?

O rosto da esperança

Basta designar este homem para se encarregar de fazer as contas e o título ainda será, certamente, uma possibilidade matemática para qualquer um dos grandes - e também para o Benfica.

22 abril 2006

Se me permitem, vou entrar em estágio para logo à noite

21 abril 2006

Ainda à espera

Acabo de ouvir Cláudio Ramos opinar acerca das eleições no Sporting. Foi, sob o meu humilde ponto de vista, um bom começo. Agora só falta termos a opinião de um homem.

Reflexão linguística

Depois de ouvir Ricardo, o guarda-redes do Sporting, falar, a expressão "voz de galinha" acaba por ganhar toda uma nova dimensão.

Reflexão de La Palice

No fundo, a única coisa que separa o Sporting do Benfica é a Segunda Circular.

Soares Franco e Abrantes Mendes

Observei, com razoável atenção, os dois principais candidatos à presidência do meu clube. Mas depois liguei o autoclismo e eles acabaram por desaparecer.

20 abril 2006

Questão pertinente do dia

Ao ler o jornal "Record" ocorre-me sempre uma pergunta: para quando uma edição em folha dupla e absorvente?

Unanimidade hipócrita

Sou um apreciador de Paulo Bento. Contudo, discordo de algumas opções que tem vindo a tomar. E não: não estou a referir-me – como certamente muitos dos leitores estarão a intuir – à opção pelo risco ao meio.

O que me incomoda em Paulo Bento é a fobia do risco. Já o era enquanto jogador, é-o enquanto treinador: Bento não arrisca, Bento prefere um empate a zero que um empate a cinco. Nesse capítulo – não tenho problemas em o assumir – era um fã de Peseiro. O Sporting sofria muitos golos? Sim. O Sporting nada ganhou? Sim. Mas nunca como na última época me deu tanto prazer ver os jogos do meu clube – facto a que não era alheia (admito-o) a presença quase constante da Isabel Figueira nas bancadas. Mas divirjo. Voltemos a Bento.

Há, em torno do técnico do Sporting, uma espécie de unanimidade hipócrita. Hipócrita porque – todos o sabemos – se sustenta na possibilidade forte de o clube garantir o apuramento directo para a Liga dos Campeões. Se tal não acontecer, serão poucos os que duvidam de que Bento deixará de ser o “novo Mourinho “ e passará a ser “o novo Peseiro”. E o pior, para mim enquanto sportinguista, é que este Peseiro não é o líder técnico de um Sporting de Peseiro. É, ao invés, o líder técnico de um Sporting de Trapattoni – mas sem título nacional. O que é – convenhamos – tão excitante como a expressão facial da Lili Caneças sempre que está embrenhada na libertação dos seus resíduos sólidos.

Vejo em Paulo Bento um general, um homem capaz de ordenar num grupo, de o disciplinar, de o unir em torno de um propósito. Não vejo em Bento – pelo menos por enquanto – um metodólogo, um mestre ao nível do treino. Falta-lhe, talvez, experiência – e acima de tudo sapiência teórica. Poderá – e é essa a minha esperança – evoluir. Poderá – se tal acontecer – ser o treinador que recolocará o Sporting no trilho dos títulos. Até lá, é apenas um treinador que transformou uma equipa que pressionava alto como poucas na Europa numa equipa que permite demasiadas veleidades no segundo terço do campo aos seus opositores. O Sporting de Bento joga com as linhas bem juntas, é certo, bascula razoavelmente, mas carece de elasticidade, carece de rupturas, carece de desequilíbrios posicionais. É uma equipa presa de movimentos, sempre segura da sua retaguarda – daí os poucos golos sofridos –, mas incapaz de efectuar a transição defesa-ataque de forma sustentada. Falta – isso nota-se a olho nu – um modelo de jogo na sua verdadeira acepção. Mas isso exige tempo. Espero que seja só isso – tempo – que esteja a faltar. E espero que a tua evolução seja também a evolução do Sporting, Paulo.

19 abril 2006

Scolari seleccionando ...

Obrigado, menino

Há o rosto de Deus em cada gesto de Ronaldinho. Há o tactear de um solo etéreo, aonde o mais comum dos mortais não consegue ascender. Porque Ronaldinho, quando tem uma bola nos pés, não é mortal; é uma escultura em movimento, uma fotografia eterna que se move por entre as entranhas da nossa memória.

Quando vejo Ronaldinho com uma bola nos pés, eu sei que, também eu, sou especial. Porque é isso a arte: criar artistas em cada alguém que tem o prazer de a observar. E, com a imagem de Ronaldinho nos olhos, eu sou o mais puro dos artistas: o artista do pé descalço; o artista dos mil e um malabarismos desenhados na almofada, criados nas fantasias imberbes de menino; o artista que sorri sempre que lhe vejo o rosto – e é também isso a arte: um sorriso, um acenar de sorriso dentro das esferas de uma existência cada vez mais deprimente; ou: deprimida.

Quando vejo Ronaldinho, eu encontro um Brasil vergado, um Brasil pisado pela pobreza, perdido nas teias de uma demolição social quase imparável – e encontro esse mesmo Brasil anestesiado com as diabruras do seu traquinas, um Brasil deleitado pela alegria de ver um filho de si – e das suas agruras – a deleitar o mundo. E, nesses instantes em que a bola recebe, submissa, as ordens que Ronaldinho lhe dá, toda a pobreza termina, toda a dor cessa; e o que fica é ele, o menino, a dizer ao mundo que afinal vale a pena, que afinal tem mesmo de valer a pena continuar mesmo quando continuar nada mais é do que uma sucessão de dores com intervalos de prazer – com intervalos de Ronaldinho.

Quando vejo Ronaldinho, eu encontro a anulação das probabilidades, a inesperada imagem de um lugar onde tudo se resumisse ao talento – e onde um gigante de quase dois metros e de muitos quilos se verga à incontornável impotência de nada poder fazer para parar o talento. E, num momento de luz, encontro nos relvados onde o menino caminha e corre e salta e ri a sociedade perfeita, onde tudo o que interessa é o talento, o génio, a beleza – a utopia, enfim, de um mundo por vir; de um mundo eternamente por vir por dentro da mente quimérica de um esteta.

Quando vejo Ronaldinho, eu esqueço-me de que a vida acaba; e tenho a certeza de que, um dia, daqui por muitos anos, serei – eu e os que comigo partilham a imagem viva do número dez do Barcelona com uma bola nos pés – invejado por todos aqueles que só terão a oportunidade de o ver em focos de passado, em luzes sem repetição. Sim, porque ele, apesar de não parecer, também é finito; porque ele, apesar de o parecer, não é Deus.

Obrigado, menino. Que a vida te recompense pelos pedaços de esperança que ofereces a muitos milhões espalhados pelo Globo. Que a vida me permita ter vida para ver a tua vida.

Busca Gattuso, busca !


Hoje venho aqui falar-vos de um jogador de futebol, mais propriamente um jogador do AC Milan de seu nome Gennaro Gattuso.
Os que são da minha geração devem lembrar-se de quando íamos jogar à bola para a rua com os amigos, antes de "aparecer" a pedofilia, as hepatites, a gripes das aves, as vacas loucas etc. Nessa altura em que era seguro andar na rua sem máscara à la Michael Jackson jogávamos um jogo chamado "Ti Maria" que, básicamente, consistia em chutar a bola para junto de alguém e o que estivesse mais próximo da bola nessa altura levava caneladas de todos. Estilo : passa a batata quente.
Já sei, neste momento estão a pensar - Ah e tal, mas eu não nasci no Bairro do Cerco ou num qualquer gueto como tu - mas não, isso era mesmo uma das diversões no meu bairro-classe-média.
Sempre que vejo o Gattuso jogar na TV não posso deixar de lembrar com saudosismo a "Ti Maria", eu penso mesmo que o treinador de um jogador deste tipo, em vez de lhe dar a táctica no início do jogo, dá-lhe a bola para cheirar, tipo cão de caça - "Busca Gattuso, busca" - dirá o treinador, atiçando-o antes de entrar em campo.
Depois, o instinto canídeo-animalesco do mesmo fará o resto. Imagino os jogadores do Barça ontem cada vez que recebiam a bola no pé e viam aquele comboio começar a acelerar na direcção deles, o mais certo era passarem o mais depressa possível ao colega do lado, o outro que leve a porrada...
É tão bom podermos contar com um jogador destes no nosso plantel, jogadores da craveira de Paulinho Santos, Petit e tantos outros a quem só têm de dar a bola a cheirar!

18 abril 2006

Luis Afonso & Futebloguês (outro)

A primeira vez

A separação dos lixos

Sou a favor da separação dos lixos. Não quero com isto dizer, e gostaria de o deixar bem claro, que estou a incitar o Pinto da Costa a separar-se do Valentim Loureiro. Mas, agora que penso nisso, talvez até fosse um bom começo. Por outro lado, algumas facções mais futebolizadas (ou lobotomizadas) poderão ver, na abordagem que escolho fazer hoje, uma espécie de chamada de atenção para a necessidade de separar, de forma satisfatória, os poderes presidenciais (os do FCP) dos poderes governamentais (os da Liga de Clubes). Estarão essas supra citadas facções neste preciso momento a fazer duas coisas: 1ª) a arrotar; 2ª) a redigir uma carta em que me acusarão de fazer uso da metáfora para, de forma subliminar, fazer um ataque feroz à forma como o dirigismo desportivo funciona no nosso país. Ora, este segundo ponto, para além de me surpreender bastante (nunca pensei que esta gente soubesse escrever), exige, da minha parte, o esclarecer de toda esta problemática. Para tal, alinhavei algumas ideias:
a) não sei, embora aqui e ali tenha ouvido falar nela, quem é a Metáfora. Ainda assim, devo prevenir que sou um homem casado e que, como tal, a única mulher que uso – e, até ver, com bons resultados – é a minha;
b) não estava ao corrente de que haveria, em Portugal, “dirigismo desportivo”. Se o soubesse, jamais o teria atacado;
c) encontro, no raciocínio apresentado, uma séria incongruência filosófica. Senão vejamos: ao afirmar-se que, de forma encapotada, estou a atacar a forma como – e cito – “o dirigismo desportivo” funciona, está a partir-se de uma premissa francamente errónea: a de que – e cito novamente – “o dirigismo desportivo” funciona.

Outra questão que está umbilicalmente conectada com a separação dos lixos domésticos é – adivinharam – o casamento da Merche Romero com o Cristiano Ronaldo. E, também, já agora, a questão das Centrais de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos. Neste ponto, devo afirmar, em primeira instância, que sou a favor deste tipo de tratamentos. O tecido urbano necessita urgentemente de se ver livre de alguns resíduos sólidos. Mesmo que isso implique o fim da carreira do Toy ou a queima em praça pública – sonhar não custa – de todos os exemplares do novo disco dos Delfins. Por outro lado, esta opção colocaria a salvo, evidentemente, a Simara e o Miccoli, uma vez que se limita a eliminar resíduos sólidos, deixando intocados, por óbvia exclusão de partes, os resíduos moles.

É fundamental, ainda, chamar a atenção para o facto de estarmos a assistir a mais uma descriminação evidente. Se os resíduos urbanos têm ao seu dispor meios para serem tratados, por que não terão os resíduos rurais o mesmo direito? É uma pergunta que dirijo, como não poderia deixar de ser, a quem manda neste país (e, já agora, ao José Sócrates).

Contudo, não poderia terminar sem deixar bem claro que reprovo, de forma liminar, a possibilidade, já aventada por alguns comentadores, de resolver o problema juntando, no mesmo espaço físico e em total partilha, os resíduos urbanos e os resíduos rurais. Felizmente para o casamento da Merche Romero com o Cristiano Ronaldo, não sou eu que mando neste país.

17 abril 2006

A frase do ano - Categoria - Treinador

Snack-Bar

Dúvida

Acabo de descobrir que Petit completa, em Setembro próximo, trinta anos de idade. Segundo julgo saber, o habitual número seis do Benfica anda perfeitamente livre pela rua, sem qualquer tipo de restrição ou limitação.
Ora, brota da conjugação destes dois factores uma questão que, desde logo, tem de ser colocada – e fico extremamente surpreendido de, aparentemente, ainda mais ninguém a ter colocado até hoje: será que o aborto foi finalmente legalizado no nosso país?

15 abril 2006

Está tudo explicado

Disse-o há já algumas semanas: seria necessário um verdadeiro terramoto para o Sporting não se sagrar campeão nacional nesta temporada. Os noticiários acabam de me dar razão.

Sugestão (em dez passos) para o almoço de Páscoa

Primeiro passo: dirija-se ao Estádio da Luz e aprovisione a mala da sua viatura com a criatura – que muitos apelidam de jogador e, até, de ser humano – que costuma vestir a camisola número 20 do Benfica. Nota importante: cubra de um plástico altamente impermeável o local onde colocará a supra-citada criatura. Só assim estará a salvo de uma possível – e bem provável – enxurrada de lágrimas.
Segundo passo: volte para casa. Conselho importante: coloque o volume do seu auto-rádio bem alto, de forma a não ouvir os gritos e choros histéricos que ecoarão da mala. Pode, se preferir – e no caso de ser como eu –, optar por desligar o rádio e deleitar-se com o som de dor que a mala lhe oferece.
Terceiro passo: tire a criatura da mala. Nota importante: esfregue, mais tarde – com lixívia bem forte e durante largos minutos –, a mala onde a criatura esteve deitada.
Quarto passo: dispa completamente a criatura, deixando-a somente – para evitar mais choros histéricos – com a braçadeira de capitão colocada no braço.
Quinto passo: coloque a criatura em cima da banca da sua cozinha.
Sexto passo: cubra a criatura com doses industriais de Cerelac e de Nestum.
Sétimo passo: polvilhe, para dar o toque final, a criatura com óleo Johnson bem cheiroso.
Oitavo passo: estenda a criatura em cima da cama do seu quarto.
Nono passo: liberte finalmente o Bibi e deixe-o fazer o que os seus instintos lhe ordenam.
Décimo passo: Deixe marinar durante algum tempo (nunca menos de uma hora) e observe atentamente o curso dos acontecimentos. Saboreie o prazer único de um almoço de Páscoa realmente nutritivo.

ATENÇÃO: use sempre – para sua protecção e ao longo de toda a confecção do prato – luvas. Se, por distracção, se esquecer de as usar, esteja, nos dias que se seguem, atento ao seu comportamento. Se algum dia der por si estendido no chão de uma qualquer rua – enquanto chora e reclama junto de um polícia por ter sido atingido e agredido pelos transeuntes –, dirija-se ao hospital mais próximo. Ou, em alternativa, ao Estádio de Alvalade. Lá – esteja descansado – vão voltar a fazer de si um homem.

14 abril 2006

Força, Luisão

Luisão merece-me todo o respeito. Aliás, não poderia ser de outra forma. Quem, como ele, consegue conviver com uma cara daquelas todos os dias da sua vida é – não temo as palavras – um herói. Eu próprio, apesar do meu assinalável sucesso junto das mulheres (e também da Dulce Pontes), já tive os meus dias em que me olhei ao espelho e não gostei do que vi. E esses – admito – não foram dias nada fáceis.[1] Recordo-me, até, de uma saudosa tarde em que, diante do espelho que reflectia a minha imagem, coloquei em dúvida se valeria a pena estar ali, na casa de banho daquela suite de um hotel de cinco estrelas, com uma mulher que escolhi apenas porque nada mais - com aquilo que encontrei no espelho de casa antes de sair - julgava merecer nesse dia. Cheguei mesmo a hesitar entre voltar para a cama e sair dali, em forte correria. “Estou a usar esta pobre mulher, estou a servir-me dela apenas porque hoje não me sinto capaz de arranjar melhor”, pensei. Mas depois, quando a Isabel Figueira se aproximou e me disse ao ouvido: “Quero mais”, não pude deixar de ser piedoso e voltei para o leito. Mas voltemos ao tema central do raciocínio que tento empreender.
Acredito – e afirmo-o de forma sincera e desprovida de qualquer ironia – que Luisão poderá ser um caso sério de sucesso na sua carreira. Isto, como é óbvio, se enveredar por outra profissão. Estou convicto de que o defesa-central do Benfica, que é ainda um jovem, está perfeitamente a tempo de se tornar o maior catalisador da história da Humanidade ao nível da evolução dos programas informáticos de tratamento de imagem. Luisão será, talvez, a besta[2] negra do Photoshop. Até hoje, nenhum informático – mesmo nos seus dias mais inspirados – teve competência para criar um programa que fosse capaz de fazer da cara de Luisão algo mais do que – depois de bastante burilada – a imagem de um rinoceronte visto por detrás e no exacto momento em que liberta os seus resíduos sólidos de cor acastanhada.[3] Ou, para simplificarmos a imagem, algo mais do que a boca do Petit sempre que profere uma palavra.
Se o defesa encarnado se dedicasse a cem por cento a servir de modelo às técnicas de aperfeiçoamento dos programas de tratamento de imagem, estou em crer que, um dia, seria possível alcançarmos o objectivo por que, julgo eu, toda a gente tanto anseia. Falo, como é de fácil entendimento, do suicídio colectivo de todos os informáticos do Planeta. Por isso, a Humanidade deposita grandes esperanças em ti, Luís. Não a desiludas.

[1]Devo referir – apenas para clarificar as coisas – que, em todas as ocasiões, o defeito era, evidentemente, do vidro que me reflectia. É no que dá ter uma irmã que adora colar posters do George Clooney no espelho.
[2] O uso da palavra “besta” não é, como algumas mentes torpes estarão nesta altura a intuir, uma referência indirecta e cobarde a Ronald Koeman. Até porque, neste caso, e dado tratar-se de alguém que serve – de forma voluntária – um clube como o Benfica, esse tipo de insulto acaba por, incontornavelmente, funcionar como uma fastidiosa redundância.
[3] Como se tornou evidente, evitei fazer uso da unidade lexical “merda” para descrever o que acabei de descrever. Fi-lo de forma consciente, para evitar que, mais uma vez, me pudessem acusar de estar a colocar – através de referências subliminares – o trabalho de Ronald Koeman em questão.

13 abril 2006

3 Questões a Soares Franco


Futebloguês - Boa tarde dr. Franco, em primeiro lugar gostaríamos de agradecer o tempo que disponibilizou para responder às nossas questões.
Soares Franco - Estou sempre disponível para o Futebloguês, aliás o Sérgio X fez questão de me enviar uma carta com 100 razões notáveis para as quais eu deveria aceder a esta mini-entrevista, logo, não havia como negar.
F - Bom, penso que os leitores gostavam de saber o que o fez mudar de ideias e, finalmente, candidatar-se à presidência do Sporting ?
SF - No fundo, no fundo, nunca mudei de ideias. O que estava a fazer era uma birra. Se repararem bem no meu tom aquando da Assembleia Geral, o que eu disse foi " se o projecto não for aprovado por mais de 60% demito-me", na altura fiz cara de mau e voz grossa mas é como quem diz, na realidade, se não me deixarem jogar levo a bola - que é minha- para casa e ninguém joga. Não se pode ser levado a sério num contexto destes. Ainda por cima numa AG no Parque das Nações, pelo amor de Deus, haja senso...
F - Não foi essa a ideia que transmitiu aos associados, fez referência ao facto de ser um homem de palavra, sério e honrado e que nada o faria mudar de opinião.
SF - Oh oh* (*onomatopeia normalmente utilizada para definir gargalhadas viscondo-aristocratas), não me diga que você também caiu nessa ? É óbvio que estava a gozar, era a birra ainda. Aliás, esta birra, se reparar bem no tom de voz, no esgar e na dicção que utilizo, é uma cópia exacta da que fez o Luis Filipe Orel.. err Vieira quando quis vender os kits. Não me diga que você também acreditou que ele se demitia se não vendessem 300 mil kits ? Oh oh oh ... que eu morro de riso.
F- Mas pelo que percebemos, as relações com o Benfica esfriaram "manifestamente", e houve uma aproximação ao Futebol Clube do Porto. Foi criticado por LVF por, não há muito tempo atrás, ter chamado "papa senil" a Pinto da Costa, e de agora, estar aliado ao mesmo, tendo realizado jantares de confraternização entre direcções antes dos jogos entre as duas equipas. O mesmo Pinto da Costa, que na altura ripostou com um " se essas afirmações foram feitas depois de almoço não são para ser levadas em consideração " insinuando que o dr. Soares Franco jogava na mesma equipa que Manuel Viravinho, perdão, Manuel Vilarinho.
SF - Que absurdo ! É óbvio que essas afirmações não têm um carácter pejorativo. É uma forma de nos cumprimentarmos. Já agora, só falta referir que quando o Veiga disse na conferência de imprensa que não tomava champagne, estava a insinuar que PC andava com uma puta, que trabalhava num prostíbulo propriedade do seu braço direito, Reinaldo Teles. Sinceramente, em quem é que vocês vão acreditar ? Já não há bom senso neste mundo do futebol ? ...

Beto é filho de Elsa Raposo

* Por motivos óbvios, o cavalo pediu anonimato e que não fosse mostrada a sua fronha

Em declarações concedidas à RTP na tarde de ontem, Elsa Raposo, ex-apresentadora do programa televisivo Sex-Appeal, confessou que o novo herói do – passe a expressão – futebol do Benfica, Beto, é na realidade seu filho, contrariando assim algumas versões que apontavam para a possibilidade de o – passe a expressão – jogador do Benfica ser, na verdade – e tendo em conta a destreza dos seus pés e a sua mobilidade dentro do terreno de jogo –, descendente directo de um pinheiro ou, até, de um eucalipto.Num tom altamente emotivo, a loira explosiva revelou que ficou bastante emocionada no momento em que tudo fez sentido para si. “Estava em casa a ver televisão, enquanto o meu cão se entretinha entre as minhas pernas, quando deparei com aquele jogador de porte elegante. Olhei um pouco e percebi que aquele homem só podia ser o meu filhinho que há muito tempo dei à luz na parte de trás de um celeiro e que nunca mais voltei a ver”, confessou, ao mesmo tempo em que unia os joelhos com força, de forma a fazer com que a vigorosa corrente de ar que se fazia sentir na sala parasse por uns instantes.Com as lágrimas a caírem-lhe copiosamente pelo rosto, a mulher que muitos dizem ser – a par de Odete Santos e de Agustina Bessa Luís – o maior ícone vivo da sensualidade no nosso país, não se coibiu de explicar o que é que a levou a perceber que Beto, o tecnicista médio benfiquista, era seu descendente directo. “Para correr assim, só podia ser filho de um cavalo, e aquela cara, aquele cabelo, aquele jeito de menear a cabeça…ai…trouxe-me a imagem do Fronha De Acidente Na IC19, o pai dele, um cavalo puro-sangue, negro, loiro, esbelto e atlético, que conheci numa noite de passeio pela quinta de um amigo meu…Desde esse dia percebi que ia ter dentro de mim um filho dele”, afirmou a espampanante loira, já completamente lavada em choro e recusando-se de forma gentil a prestar mais declarações sobre o assunto – não respondendo, dessa forma, a uma questão pertinente de um repórter do – passe a expressão – canal Benfica, que procurava saber, basicamente, se Elsa tomara a pílula do dia seguinte após a última vez em que haviam estado juntos. “Agora só quero estar com o meu filho e tê-lo a relinchar nos meus braços”, concluiu, levantando-se do sofá onde estava sentada e deixando a descoberto um objecto cilíndrico de enormes dimensões – sobre o qual, alegadamente, estaria sentada.

Nota da Redacção: Como é seu timbre, o FUTEBLOGUÊS procurou investigar mais a fundo esta matéria, mas infelizmente, e até ao fecho da edição, não nos foi possível apurar se o vibrador usado era um FCP-CO1 ou um bem menos poderoso SLB-KO3. No entanto, e após consulta a Cláudio Ramos – que, de forma gentil, se prestou, de imediato, a testar os dois aparelhos –, esta última hipótese é, depois de analisado com minúcia o esgar de pouca satisfação de Elsa Raposa, provavelmente a mais acertada.

12 abril 2006

Boato

As primeiras duas frases do médico quando retirou Nuno Gomes do útero da mãe terão, alegadamente, sido:
- Parabéns, minha senhora. É uma linda e saudável menina.

Parabéns, Benfica

Não acredito em milagres. Ainda assim, tenho fé – por mais inverosímil que tal possa parecer – na possibilidade de um dia o José Veiga conseguir articular uma frase que faça sentido. Mas, escrevia eu, não acredito em milagres. Por isso, estou convencido de que Ronald Koeman vai mesmo sair do Benfica. Não deixo – se tal vier, efectivamente, a acontecer – de sentir alguma pena. E sobretudo alguma saudade. Acredito que todas as pessoas providas da capacidade de elaborar um pensamento coerente (e também alguns benfiquistas), quando um dia recordarem a imagem do técnico holandês, vão sorrir. Não tanto como quando se visualiza uma imagem próxima do desenho das orelhas do Luís Filipe Vieira. Mas vão sorrir. Vão sorrir porque Koeman é especial.
Foi ele quem descobriu em Beto um talento escondido – tão escondido que, até hoje, só mesmo Koeman é que o encontrou. Mas está lá – ao olhar para a cor de cabelo do médio do Benfica e para o estado calamitoso dos seus dentes, percebe-se que Beto terá de ter, em compensação – e porque eu não acredito num Deus tão cruel assim –, algum dom. Pena ainda mais ninguém, para além de Koeman – e, provavelmente, da esposa do jogador encarnado – não o ter ainda descoberto.
Foi também Koeman quem descobriu em Laurent Robert a capacidade impar de dar a ideia de que não corre quando, na verdade, não corre mesmo. E o adversário, com isso, fica confundido. Mérito, mais uma vez, do técnico holandês.
Foi, só para citar um último exemplo, Koeman quem transformou uma equipa incapaz há largos anos de ganhar um título na mais alta esfera europeia numa equipa incapaz há largos anos de ganhar um título na mais alta esfera europeia. E isso, parecendo que não, é altamente relevante. E é, para além disso, sinónimo daquilo em que o técnico do Benfica é, realmente, um especialista: a estabilidade. Para Koeman, a estabilidade é tudo. É em nome da estabilidade que o Benfica está, há largo tempo, sentado na confortável poltrona do terceiro lugar. Poderão, algumas mentes mais rebeldes, advogar que, dada a dimensão do clube, o terceiro posto não é o mais indicado para a equipa da Luz. Mas a campanha menos positiva do Braga e do Nacional nas últimas jornadas acaba por explicar a posição tão alta que o Benfica consegue ocupar na tabela classificativa. E assim é que o futebol é bonito: imprevisível, com as equipas teoricamente mais fracas a conseguirem, em dadas alturas, superiorizar-se às mais fortes. E só por isso é que hoje dediquei um texto inteiro (com excepção do pequeno excerto em que falo do José Veiga) ao Benfica. Porque, aqui e ali, gosto de parabenizar o bom trabalho efectuado em equipas de meio de tabela.
Fosse Deus justo – e, passe o pleonasmo, sportinguista – e também Ronald Koeman seria parabenizado pelo excelente trabalho que tem feito. E, mais importante do que isso, recompensado com mais um ano de profícuo trabalho no Benfica.

A "verdadeira" capa d'O JOGO de hoje

11 abril 2006

Para 1º post, um post sobre o 1º

Não tenho vergonha de o admitir: simpatizo com Co Adriaanse. Mas também simpatizo com o Tony Carreira e não é isso que faz dele um cantor a sério – ou, sequer, um cantor.[1]
Para o técnico holandês do Porto, só há uma coisa que interessa. Felizmente para mim, que sou sportinguista, essa coisa não é a vitória. Estará o nobre leitor neste preciso momento a fazer uma de duas coisas – ou até mesmo, em casos extremos, ambas em simultâneo: 1) a coçar o exíguo espaço que dista entre a virilha e a parte interior da perna; 2) a visualizar mentalmente a imagem da Marisa Cruz coberta de chocolate quente e sem o João Pinto por perto. Mas regressemos ao Co. O que interessa, para o técnico holandês, é a sua peculiar forma de negação. Aliás, tenho para mim – para além de um poster da Soraia Chaves praticamente nua e que estou disposto a vender pela melhor oferta – que Adriaanse padece do síndroma de Vasco Pulido Valente, que, como todos os portugueses (e até mesmo o Eusébio) sabem, consiste no contrariar sistemático de verdades que todos consideram inquestionáveis. O raciocínio de Co – tal como o de Pulido Valente – é simples e fácil de compreender: negar, negar tudo, negar até à morte. Jorginho é fraco? Não. César Peixoto não é defesa-esquerdo? É. José Castelo Branco é gay? Bem, neste ponto até Co Adriaanse foi obrigado a concordar – mas trata-se (nisso todos estaremos de acordo) de uma compreensível excepção.
Só assim (através do síndroma de Vasco Pulido Valente) é que se pode justificar a tendência quase suicida do holandês em algumas fases da época. E, acima de tudo, só assim é que se explica que o Porto – campeão inquestionável dos orçamentos do nosso campeonato – só agora tenha praticamente assegurado a conquista do título. Por isso, aqui fica um agradecimento sincero. Obrigado, Co, por teres mantido - até ao último Sábado - a esperança dentro de mim. Que fiques por muitos e bons anos.

[1] Tenho, aliás, a firme convicção de que não é bom eu simpatizar com alguém. Até porque, regra geral, tendo a simpatizar com coisas ridículas. Talvez por isso simpatizo imenso com o Simão Sabrosa. Mas falemos de uma criatura repugnante de cada vez.

Plantel Completo

Caros amigos, é com muito gosto que vos quero anunciar a entrada de um novo jogador no plantel do Futebloguês, bem sei que andávamos mancos há algum tempo (não, não era da pubalgia) e o Sporting era o bombo da festa, pois bem, o lugar encontra-se agora preenchido. O nome dele é Pedro e vem para colorir de verde-humor este nosso mui humilde blogue. Sei que estamos no final da época e que o campeonato está practicamente decidido, no entanto esperamos muito desta nova aquisição que, tal como a sua equipa, ainda terá uma palavra a dizer até ao término da competição.
Bem-vindo Pedro !

09 abril 2006

E agora ?

* Legendado por Futebloguês

P.S. - Deixo um pequeno desabafo, é preciso o FC Porto estar muito perto de ganhar o campeonato para, finalmente, ser capa principal nos 3 jornais desportivos, é lamentável. E ao Record e ao seu director, que enrole e meta a capa do dia anterior e o seu Onze Magnífico where the sun don't shine ...


07 abril 2006

Piada (seca) para o fim de semana

"- Porque é que o PacMan foi agredido no estádio da Luz ?
- Porque não conseguiu chegar à bolinha grande (power pill) a tempo ... "

...se fica torcido como um pepino !

Jovem mente, jovem influenciável, de pequeninos lhes torcem os pepinos com os clichés das arbitragens. É este o vosso futuro ? É assim que educam as crianças ? Não se queixem que elas cresçam e tenham afirmações deste género ...

05 abril 2006

Portugal nas Competições Europeias 05/06

03 abril 2006

Novo espectáculo do Zoomarine

Quaresma e as suas focas amestradas... ou será ao contrário ?

Parênteses

Gostaríamos de informar o cibernauta alemão que chegou até nós, através do suche.freenet.de, procurando por "columbofilia no algarve" que os únicos animais esvoaçantes que conhecemos e que terão voado pelos lados do Algarve são do ano passado e reportam-se ao jogo com o Estoril-Praia. Lamentamos não ter nenhuma imagem, nem do referido jogo, nem de outro tipo de pombas que, também nós, gostaríamos de ver por cá (para isso recomendo o BnRB à 2ª feira).
Já o outro leitor que fez a busca googliana " Adriaanse atacado" terá porventura mais sorte, no entanto, imagino que a quantidade de páginas apresentadas exceda as expectativas do cibernauta. Recomendamos por isso uma maior especificidade na busca, se falas do "acidente" à saída do centro de estágio deves dirigir-te a www.superdragoes.com pode ser que encontres alguma imagem mais esclarecedora. Caso te refiras a "ataques" verbais sobre a incompetência do sujeito tens á tua disposição uma lista de mais de 120 blogs (à direita da pág.), dos quais 90% terá com certeza belos exemplos do mesmo.
Para terminar gostava de referir : Myspace Ares Baidu wikipedia orkut iTunes Sky News World of Warcraft Green Day Leonardo da Vinci ..... pronto, cá está o Top 10 de buscas googlianas 2005.
A todos vocês, que no futuro, vierem ter a este blog por causa desta palavras, dizemos apenas: YOU GOT PUNK'ED !