A separação dos lixos
Sou a favor da separação dos lixos. Não quero com isto dizer, e gostaria de o deixar bem claro, que estou a incitar o Pinto da Costa a separar-se do Valentim Loureiro. Mas, agora que penso nisso, talvez até fosse um bom começo. Por outro lado, algumas facções mais futebolizadas (ou lobotomizadas) poderão ver, na abordagem que escolho fazer hoje, uma espécie de chamada de atenção para a necessidade de separar, de forma satisfatória, os poderes presidenciais (os do FCP) dos poderes governamentais (os da Liga de Clubes). Estarão essas supra citadas facções neste preciso momento a fazer duas coisas: 1ª) a arrotar; 2ª) a redigir uma carta em que me acusarão de fazer uso da metáfora para, de forma subliminar, fazer um ataque feroz à forma como o dirigismo desportivo funciona no nosso país. Ora, este segundo ponto, para além de me surpreender bastante (nunca pensei que esta gente soubesse escrever), exige, da minha parte, o esclarecer de toda esta problemática. Para tal, alinhavei algumas ideias:
a) não sei, embora aqui e ali tenha ouvido falar nela, quem é a Metáfora. Ainda assim, devo prevenir que sou um homem casado e que, como tal, a única mulher que uso – e, até ver, com bons resultados – é a minha;
b) não estava ao corrente de que haveria, em Portugal, “dirigismo desportivo”. Se o soubesse, jamais o teria atacado;
c) encontro, no raciocínio apresentado, uma séria incongruência filosófica. Senão vejamos: ao afirmar-se que, de forma encapotada, estou a atacar a forma como – e cito – “o dirigismo desportivo” funciona, está a partir-se de uma premissa francamente errónea: a de que – e cito novamente – “o dirigismo desportivo” funciona.
Outra questão que está umbilicalmente conectada com a separação dos lixos domésticos é – adivinharam – o casamento da Merche Romero com o Cristiano Ronaldo. E, também, já agora, a questão das Centrais de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos. Neste ponto, devo afirmar, em primeira instância, que sou a favor deste tipo de tratamentos. O tecido urbano necessita urgentemente de se ver livre de alguns resíduos sólidos. Mesmo que isso implique o fim da carreira do Toy ou a queima em praça pública – sonhar não custa – de todos os exemplares do novo disco dos Delfins. Por outro lado, esta opção colocaria a salvo, evidentemente, a Simara e o Miccoli, uma vez que se limita a eliminar resíduos sólidos, deixando intocados, por óbvia exclusão de partes, os resíduos moles.
É fundamental, ainda, chamar a atenção para o facto de estarmos a assistir a mais uma descriminação evidente. Se os resíduos urbanos têm ao seu dispor meios para serem tratados, por que não terão os resíduos rurais o mesmo direito? É uma pergunta que dirijo, como não poderia deixar de ser, a quem manda neste país (e, já agora, ao José Sócrates).
Contudo, não poderia terminar sem deixar bem claro que reprovo, de forma liminar, a possibilidade, já aventada por alguns comentadores, de resolver o problema juntando, no mesmo espaço físico e em total partilha, os resíduos urbanos e os resíduos rurais. Felizmente para o casamento da Merche Romero com o Cristiano Ronaldo, não sou eu que mando neste país.
a) não sei, embora aqui e ali tenha ouvido falar nela, quem é a Metáfora. Ainda assim, devo prevenir que sou um homem casado e que, como tal, a única mulher que uso – e, até ver, com bons resultados – é a minha;
b) não estava ao corrente de que haveria, em Portugal, “dirigismo desportivo”. Se o soubesse, jamais o teria atacado;
c) encontro, no raciocínio apresentado, uma séria incongruência filosófica. Senão vejamos: ao afirmar-se que, de forma encapotada, estou a atacar a forma como – e cito – “o dirigismo desportivo” funciona, está a partir-se de uma premissa francamente errónea: a de que – e cito novamente – “o dirigismo desportivo” funciona.
Outra questão que está umbilicalmente conectada com a separação dos lixos domésticos é – adivinharam – o casamento da Merche Romero com o Cristiano Ronaldo. E, também, já agora, a questão das Centrais de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos. Neste ponto, devo afirmar, em primeira instância, que sou a favor deste tipo de tratamentos. O tecido urbano necessita urgentemente de se ver livre de alguns resíduos sólidos. Mesmo que isso implique o fim da carreira do Toy ou a queima em praça pública – sonhar não custa – de todos os exemplares do novo disco dos Delfins. Por outro lado, esta opção colocaria a salvo, evidentemente, a Simara e o Miccoli, uma vez que se limita a eliminar resíduos sólidos, deixando intocados, por óbvia exclusão de partes, os resíduos moles.
É fundamental, ainda, chamar a atenção para o facto de estarmos a assistir a mais uma descriminação evidente. Se os resíduos urbanos têm ao seu dispor meios para serem tratados, por que não terão os resíduos rurais o mesmo direito? É uma pergunta que dirijo, como não poderia deixar de ser, a quem manda neste país (e, já agora, ao José Sócrates).
Contudo, não poderia terminar sem deixar bem claro que reprovo, de forma liminar, a possibilidade, já aventada por alguns comentadores, de resolver o problema juntando, no mesmo espaço físico e em total partilha, os resíduos urbanos e os resíduos rurais. Felizmente para o casamento da Merche Romero com o Cristiano Ronaldo, não sou eu que mando neste país.
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