Para 1º post, um post sobre o 1º
Não tenho vergonha de o admitir: simpatizo com Co Adriaanse. Mas também simpatizo com o Tony Carreira e não é isso que faz dele um cantor a sério – ou, sequer, um cantor.[1]
Para o técnico holandês do Porto, só há uma coisa que interessa. Felizmente para mim, que sou sportinguista, essa coisa não é a vitória. Estará o nobre leitor neste preciso momento a fazer uma de duas coisas – ou até mesmo, em casos extremos, ambas em simultâneo: 1) a coçar o exíguo espaço que dista entre a virilha e a parte interior da perna; 2) a visualizar mentalmente a imagem da Marisa Cruz coberta de chocolate quente e sem o João Pinto por perto. Mas regressemos ao Co. O que interessa, para o técnico holandês, é a sua peculiar forma de negação. Aliás, tenho para mim – para além de um poster da Soraia Chaves praticamente nua e que estou disposto a vender pela melhor oferta – que Adriaanse padece do síndroma de Vasco Pulido Valente, que, como todos os portugueses (e até mesmo o Eusébio) sabem, consiste no contrariar sistemático de verdades que todos consideram inquestionáveis. O raciocínio de Co – tal como o de Pulido Valente – é simples e fácil de compreender: negar, negar tudo, negar até à morte. Jorginho é fraco? Não. César Peixoto não é defesa-esquerdo? É. José Castelo Branco é gay? Bem, neste ponto até Co Adriaanse foi obrigado a concordar – mas trata-se (nisso todos estaremos de acordo) de uma compreensível excepção.
Só assim (através do síndroma de Vasco Pulido Valente) é que se pode justificar a tendência quase suicida do holandês em algumas fases da época. E, acima de tudo, só assim é que se explica que o Porto – campeão inquestionável dos orçamentos do nosso campeonato – só agora tenha praticamente assegurado a conquista do título. Por isso, aqui fica um agradecimento sincero. Obrigado, Co, por teres mantido - até ao último Sábado - a esperança dentro de mim. Que fiques por muitos e bons anos.
[1] Tenho, aliás, a firme convicção de que não é bom eu simpatizar com alguém. Até porque, regra geral, tendo a simpatizar com coisas ridículas. Talvez por isso simpatizo imenso com o Simão Sabrosa. Mas falemos de uma criatura repugnante de cada vez.
Para o técnico holandês do Porto, só há uma coisa que interessa. Felizmente para mim, que sou sportinguista, essa coisa não é a vitória. Estará o nobre leitor neste preciso momento a fazer uma de duas coisas – ou até mesmo, em casos extremos, ambas em simultâneo: 1) a coçar o exíguo espaço que dista entre a virilha e a parte interior da perna; 2) a visualizar mentalmente a imagem da Marisa Cruz coberta de chocolate quente e sem o João Pinto por perto. Mas regressemos ao Co. O que interessa, para o técnico holandês, é a sua peculiar forma de negação. Aliás, tenho para mim – para além de um poster da Soraia Chaves praticamente nua e que estou disposto a vender pela melhor oferta – que Adriaanse padece do síndroma de Vasco Pulido Valente, que, como todos os portugueses (e até mesmo o Eusébio) sabem, consiste no contrariar sistemático de verdades que todos consideram inquestionáveis. O raciocínio de Co – tal como o de Pulido Valente – é simples e fácil de compreender: negar, negar tudo, negar até à morte. Jorginho é fraco? Não. César Peixoto não é defesa-esquerdo? É. José Castelo Branco é gay? Bem, neste ponto até Co Adriaanse foi obrigado a concordar – mas trata-se (nisso todos estaremos de acordo) de uma compreensível excepção.
Só assim (através do síndroma de Vasco Pulido Valente) é que se pode justificar a tendência quase suicida do holandês em algumas fases da época. E, acima de tudo, só assim é que se explica que o Porto – campeão inquestionável dos orçamentos do nosso campeonato – só agora tenha praticamente assegurado a conquista do título. Por isso, aqui fica um agradecimento sincero. Obrigado, Co, por teres mantido - até ao último Sábado - a esperança dentro de mim. Que fiques por muitos e bons anos.
[1] Tenho, aliás, a firme convicção de que não é bom eu simpatizar com alguém. Até porque, regra geral, tendo a simpatizar com coisas ridículas. Talvez por isso simpatizo imenso com o Simão Sabrosa. Mas falemos de uma criatura repugnante de cada vez.
7 Comments:
Então o Bulhão Pato é vosso paineleiro!
Pedro Chagas Freitas tb é pseudónimo?
Pedro Chagas Freitas é, até ver - e por mais surpreendente que possa ser - , ele mesmo: Pedro Chagas Freitas.
Saúdo daqui o reforço do Futebloguês, esse simpatizante do SCP que tende a simpatizar com coisas ridículas.
Se o BnR B não sobreviver ao ataque de que foi vítima, que continuem vocês a misturar humor com futebol na blogosfera!
Agradeço a saudação e aproveito para dar conta da minha convicção - e esperança - de que o BnR B vai sobreviver. Tão certo como o Luisão ser, na verdade, a Odete Santos. Mas em homem.
Ó Apre... A pergunta tem explicação??? Mas que mal é que eu fiz?
Posso revelar - em primeira mão - que Bulhão Pato é pseudónimo, apenas e só, de João Querido Manha. É verdade. Eu sou o João Querido Manha. Mas no blog sou mais moderado para não parecer faccioso.
É uma honra, então, ter sido confundido com João Querido Manha, esse ícone incontornável da imparcialidade e da isenção jornalísticas. A partir de hoje posso afirmar, sem temer as palavras, que valeu a pena estar vivo.
Hahaha grande post. És realmente bom. ( se é que restava alguma dúvida )
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