Até já Bicho ... !
É um momento triste para o universo portista, para o mundo do futebol português e para quem gosta de jogadores assim ... Jorge Costa sai do Porto. E, provavelmente, nunca mais irá vestir esta camisola. Acredito que possa vir a vestir outra, mais importante (porque não a presidência do clube – tinha o meu voto!) num futuro não muito distante.
Agora, um pouco mais calmo, acabo por perceber que a saída do Jorge é um mal menor, estava a ser egoísta quando pensei que ele abandonaria o clube por causa de um treinador que apenas figurará nas estatísticas do clube. Sim, será apenas mais um número, enquanto que o capitão será lembrado por muitos e muito anos, mesmo até depois de ter partido desta vida terrena. O que importa lembrar neste momento, é que apesar da sua idade, o Jorge sai para jogar. Não sai zangado com o clube, não sai em litígio, não sai falando mal, sai como um campeão que só quer fazer o que ele mais ama na vida, jogar futebol. Sei que ele é um portista de gema, dos sete costados como se costuma dizer. Num post anterior referi que não encontro outro exemplo em Portugal de um jogador que goste ou defenda tanto o seu clube, não por dinheiro mas por amor . Entendo agora que o Jorge sai porque vai fazer uma coisa que ama ainda mais que o Porto, vai jogar à bola. Ninguém o pode recriminar, só podemos apoiar e dizer que quando voltar estaremos cá para recebê-lo de braços abertos e que será sempre o nosso CAPITÃO.
Não ponho aqui uma foto do Bicho porque sei que nela ele estaria a sorrir, e sei que no fundo, apesar de ir fazer o que gosta, leva consigo uma mágoa que é não poder juntar os dois amores, o Porto e o futebol. Portanto, deixo a camisola que fica, que foi passada por outro grande jogador e capitão, a camisola que carrega a mística, a ambição e mais do que tudo a raça destes dois jogadores que a usaram. Por esse motivo proponho que essa mesma camisola fique pendurada até que surja outro capitão merecedor de tal honra.
Para terminar, e para não se pensar que morreu alguém, quero deixar a imagem daquele jogador que sempre admirei. Independentemente dos comentários pouco abonatórios que possam fazer, na minha memória ficam os berros com os colegas, os raspanetes aos mais novos, aquele jeito que fazia com o rosto quando sofria uma falta como se fosse chorar, o mesmo rosto que logo de seguida enrugava quando fazia uma falta dura como que mostrando quem mandava. Rio-me quando recordo que tratava os árbitros pelo primeiro nome, raros são os que fazem isso, recordo-me de vê-lo chamar nomes ao árbitro cara encostada com cara sem nada acontecer, e, sem malícia nenhuma, apesar do que possam dizer eu acho que se perdoava por ser o Jorge, não era por maldade mas sim pela raça toda que se encontra em jogadores desta estirpe. Ao Jorge perdoava-se pelo estatuto que ganhou em Portugal, pelo respeito que ganhou dos colegas, e não por causa de uma qualquer rivalidade clubística que possa existir, acredito que todos gostariam de poder ter um Jorge Costa na sua equipa, seja ela qual for.
Para ti Bicho, deixo-te um até já ... !
Agora, um pouco mais calmo, acabo por perceber que a saída do Jorge é um mal menor, estava a ser egoísta quando pensei que ele abandonaria o clube por causa de um treinador que apenas figurará nas estatísticas do clube. Sim, será apenas mais um número, enquanto que o capitão será lembrado por muitos e muito anos, mesmo até depois de ter partido desta vida terrena. O que importa lembrar neste momento, é que apesar da sua idade, o Jorge sai para jogar. Não sai zangado com o clube, não sai em litígio, não sai falando mal, sai como um campeão que só quer fazer o que ele mais ama na vida, jogar futebol. Sei que ele é um portista de gema, dos sete costados como se costuma dizer. Num post anterior referi que não encontro outro exemplo em Portugal de um jogador que goste ou defenda tanto o seu clube, não por dinheiro mas por amor . Entendo agora que o Jorge sai porque vai fazer uma coisa que ama ainda mais que o Porto, vai jogar à bola. Ninguém o pode recriminar, só podemos apoiar e dizer que quando voltar estaremos cá para recebê-lo de braços abertos e que será sempre o nosso CAPITÃO.
Não ponho aqui uma foto do Bicho porque sei que nela ele estaria a sorrir, e sei que no fundo, apesar de ir fazer o que gosta, leva consigo uma mágoa que é não poder juntar os dois amores, o Porto e o futebol. Portanto, deixo a camisola que fica, que foi passada por outro grande jogador e capitão, a camisola que carrega a mística, a ambição e mais do que tudo a raça destes dois jogadores que a usaram. Por esse motivo proponho que essa mesma camisola fique pendurada até que surja outro capitão merecedor de tal honra.
Para terminar, e para não se pensar que morreu alguém, quero deixar a imagem daquele jogador que sempre admirei. Independentemente dos comentários pouco abonatórios que possam fazer, na minha memória ficam os berros com os colegas, os raspanetes aos mais novos, aquele jeito que fazia com o rosto quando sofria uma falta como se fosse chorar, o mesmo rosto que logo de seguida enrugava quando fazia uma falta dura como que mostrando quem mandava. Rio-me quando recordo que tratava os árbitros pelo primeiro nome, raros são os que fazem isso, recordo-me de vê-lo chamar nomes ao árbitro cara encostada com cara sem nada acontecer, e, sem malícia nenhuma, apesar do que possam dizer eu acho que se perdoava por ser o Jorge, não era por maldade mas sim pela raça toda que se encontra em jogadores desta estirpe. Ao Jorge perdoava-se pelo estatuto que ganhou em Portugal, pelo respeito que ganhou dos colegas, e não por causa de uma qualquer rivalidade clubística que possa existir, acredito que todos gostariam de poder ter um Jorge Costa na sua equipa, seja ela qual for.
Para ti Bicho, deixo-te um até já ... !
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