A revolução de Santos
Peço desculpa, antes de mais, aos nobres leitores deste insigne sítio por ter estado tanto tempo ausente das lides. Sei – e sinto-o – que sofreram com a minha falta. Quanto mais não seja porque ficaram todo este tempo com menos um saco de pancada para descarregarem a vossa ira. Pois bem, aqui estou – pronto a ser insultado; saudoso, aliás, das vossas sempre simpáticas injúrias.
É de bom tom, ainda – e apesar de não reunir qualquer espécie de interesse para quem quer que seja –, apresentar aquela que foi a razão para a minha prolongada ausência. Na verdade, estive, durante largos meses, a dedicar-me à criação de macacos na Amazónia. Poderão alguns de vós – aqueles mais providos da faculdade de pensamento – efectuar uma ligação de cariz irónico/intelectual entre a criação de macacos e o facto de a companheira do Benni McCarthy estar prestes a dar a luz. Mas isso são devaneios demasiado ousados para que eu os possa advogar. Até porque, como todos sabemos, o ex-avançado do Porto é muito forte ao nível do jogo de braços.
Penetrando (e esta palavra traz-me à lembrança, sabe-se lá porquê, a recente separação da Elsa Raposo e do Gonçalo Diniz) no tema que me faz escrever estas linhas, é tempo de felicitar, desde já, o treinador do Benfica. De facto, o que Fernando Santos comprovou, de forma inequívoca, nos últimos dias, é uma verdadeira revolução, que irá abalar o universo da ciência de todo o planeta – e, até, de Portugal.
É de bom tom, ainda – e apesar de não reunir qualquer espécie de interesse para quem quer que seja –, apresentar aquela que foi a razão para a minha prolongada ausência. Na verdade, estive, durante largos meses, a dedicar-me à criação de macacos na Amazónia. Poderão alguns de vós – aqueles mais providos da faculdade de pensamento – efectuar uma ligação de cariz irónico/intelectual entre a criação de macacos e o facto de a companheira do Benni McCarthy estar prestes a dar a luz. Mas isso são devaneios demasiado ousados para que eu os possa advogar. Até porque, como todos sabemos, o ex-avançado do Porto é muito forte ao nível do jogo de braços.
Penetrando (e esta palavra traz-me à lembrança, sabe-se lá porquê, a recente separação da Elsa Raposo e do Gonçalo Diniz) no tema que me faz escrever estas linhas, é tempo de felicitar, desde já, o treinador do Benfica. De facto, o que Fernando Santos comprovou, de forma inequívoca, nos últimos dias, é uma verdadeira revolução, que irá abalar o universo da ciência de todo o planeta – e, até, de Portugal.
Senão vejamos: ao admitir que estava errado no esquema táctico que, desde o início da época, estava a procurar implantar na – passe a expressão – equipa encarnada, e ao, posteriormente, ter tido a humildade de a alterar, o técnico benfiquista amputou dos anais (e cá está novamente a minha cabeça a tagiversar para a imagem da Elsa Raposo) da ciência, sem misericórdia – e talvez para sempre –, uma premissa que muitos julgariam intocável. De agora em diante, ninguém poderá voltar a afirmar que só os burros é que não mudam.
4 Comments:
Welcome back, Pedro!!
Well done!!!
Então e se voltasses para a Amazonia criar mais uns macaquitos? É que é bem possivel que estejam em extinção e nós fariamos o sacrificio de não ter a tua sempre sumarenta opinião por mais uns 80 anitos.
Só os burros não mudam... Gostei! Foi forte mas sem dúvida adequada! Bem-vindo de volta...
Os únicos macacos que criaste devem ser os do nariz!!!
Enviar um comentário
<< Home