17 janeiro 2006

Notícia BomBástica de Última Hora

Soubemos agora por um primo de um amigo de um amigo cunhado de um cigano amigo de Coimbra do que se passou hoje com Marcel.
Esse primo de um amigo de um amigo cunhado de um cigano amigo de Coimbra disse ter visto o “rapto” do jogador recém-contratado pelo Benfica e contou-nos detalhadamente o que se passou até à hora da apresentação em Lisboa. O primo de um amigo .... bom ... o gajo disse ter visto Luis Filipe Vieira e mais 4 mânfios com ar de guarda-costas na estação de Coimbra B com um outro gajo muito parecido com Marcel, um indíviduo alto com 1,87m, 82 kilos, moreno, envergava uma camisola preta com o nº 10 em que se lia Dolce Vita, moreno, de chuteiras, brasileiro, que supomos seja o ex-jogador da Académica de Coimbra. Como a história foi longa vou contá-la resumida e cronológicamente para ser mais fácil entender.

Coimbra-B 10:05 – Luis Filipe Vieira e o seu grupo de guarda-costas mais uma pessoa que vinha a dar “embaixadinhas” numa bola de futebol (o qual pensamos se tratar de Marcel, ex-jogador da Académica) dirigiram-se á bilheteira e pediram bilhetes para o Alfa. Quando o homem da bilheteira perguntou se iam para o Porto ou para Lisboa, os 4 mânfios que acompanhavam LFV saltaram imediatamente para dentro do guichet e esbofetearam o homem dizendo que ele não iria ser desviado para o Porto.

Entrocamento 10:45 – LVF e 4 mânfios, que nesta altura desconfiávamos que se tratassem de guarda-costas, mais uma pessoa que fazia exercicíos de aquecimento junto á linha ... de comboio (não temos a certeza mas julgamos que seria Marcel) aguardavam pelo Alfa que os levaria para a capital. Entretanto, dirigiram-se ao café da estação para tomarem o pequeno-almoço, quando, sem nada o fazer prever, o dono do café perguntou se queriam um pouco de Porto no café. Acto imediato, LFV agarra o camisola 10 com uma gravata bem ao estilo de um jogador que já não se encontra entre nós, e dispára em direcção ao Alfa que entretanto chegara. O dono do café tentava explicar aos 4 mânfios que se referia á bebida alcoólica mas tinha dificuldades em falar visto estar a ser esbofeteado.

Algures entre Entrocamento e Lisboa no Alfa 12:56 – Na carruagem de 1ª classe alguém que dizia consecutivamente “huns” e “hadems” (pessoa que pensamos se tratar de LFV), acompanhado de 4 mânfios e alguém que insistia em rematar bolas de futebol pela janela do Alfa (talvez fosse o ex-jogador da Académica que não treinava por estar indisposto) seguiam viagem confortavelmente quando o “pica” se aproximou dos 6 personagens. À medida que ia picando os bilhetes dos mesmos, ia olhando para a cara do homem com a camisola 10 que sorvia calmamente uma caipirinha (por esta altura tínhamos 70 a 80 % de certeza se tratar de Marcel), até que se apercebeu de quem se tratava. Tratou logo de seguida de tirar um papel e uma caneta da sua bolsa, e antes de ter tido a oportunidade de dizer sequer a palavra autógrafo é assomado pelos 4 mânfios que lhe esbofetearam forte e feio, o “pica” ainda tentou balbuciar algumas palavras dizendo que era português, que nunca tinha estado no Brasil, e que não era pai de ninguém mas não adiantou de nada. LFV mudou de carruagem gritando que nunca o apanhariam vivo, que o contrato já estava assinado e que mais depressa Pinto da Costa arderia no inferno do que Marcel jogaria pelo Porto.

E foi assim, pelo menos foi o que me contou o primo de um amigo de um amigo cunhado de um cigano amigo do Coimbra...
* As horas podem não corresponder á mais completa verdade pois já não ando de comboio há um certo tempo...